sábado, 30 de maio de 2009

O ULTIMO CZAR.....










O último Czar
O último czar (imperador russo) foi Nicolau II, condenado à morte pelos revolucionários bolcheviques, teria sido executado em 18 de julho de 1918 por fuzilamento. As circunstâncias de sua morte e da família imperial permanecem obscuras até os dias de hoje, pois sempre foram mantidas sob segredo. Teria sido executada toda a família imperial na casa Ipatiev, em Ekaterinburgo, onde permaneciam prisioneiros da revolução, ou apenas o czar.
Nicolau II
A localidade onde estavam presos o czar e sua família estava prestes a ser invadida pelos checoslovacos, os quais travavam guerra contra os russos, e os revolucionários, com receio da libertação do czar, determinaram a execução do mesmo. A ordem teria sido dada pelo órgão de direção local, mas foi ratificada posteriormente pelo comitê central.
A execução foi relatada pelos membros do soviete de Ekaterinburgo posteriormente, da seguinte forma: "O caso dos Romanov e da sua execução foi debatido na reunião do soviete no fim do mês de Junho. V. Xotinskij, N. Sakovitch e outros membros do soviete pertencentes aos socialistas da esquerda revolucionária pronunciaram-se pela execução imediata. O assunto foi verdadeiramente decidido logo nos primeiros dias de Julho e o dia da execução marcado pelo Praesidium do soviete, executando-se a sentença na noite de 16 para 17 de Julho.
Na reunião do Praesidium do Tsik (comitê central executivo) de 18 de Julho, Sverdlov fez saber que Nicolau II fora executado. Tendo-se interado de todos os motivos que levaram o soviete de Ural a fuzilar o ex-imperador, o Praesidium deu por bem fundamentada a decisão desse soviete. A montagem da execução e a subsequente destruição dos cadáveres foi confiada a um revolucionário com boas provas dadas, que combatera na frente com o general Dutov, operário da fábrica Verkh-Isertisk, de nome P. Ermakov. A execução deveria efetuar-se em condições tais que tornasse impossível a interferência dos partidários do regime imperial; por isso seguiu esta via.
Disse-se à família imperial que descesse dos quartos ocupados no andar superior para o térreo. Desceram todos os Romanov, ou seja, o ex-czar, a mulher, o filho, as filhas, o médico da família, Botkine, « Diadka », médico do herdeiro e a dama de companhia que estava com eles. Eram cerca de dez horas da noite e todos envergavam trajes de trazer por casa, pois deitavam-se sempre mais tarde.
Numa das salas da cave, os prisioneiros foram encostados às paredes. O comandante leu-lhes a sentença da pena de morte, acrecentando ser vã a esperança de que os libertassem, pois todos deveriam morrer.
A notícia inesperada deixou-os aturdidos e só o ex-imperador conseguiu articular, como se fizesse uma pergunta: « Quer dizer que não vão conduzir-nos a parte alguma...»
A sentença foi executada a tiros de revolver. Cumpriram-na quatro homens que haviam sido incumbidos da tarefa.
À uma da manhã, os corpos foram transportados para a floresta, na zona da fábrica Verkh-Issetski, próximo da aldeia de Palkina, e lá foram queimados no dia seguinte.
O tiroteiro passou despercebido, muito embora ocorresse no centro da cidade. Não foi ouvido graças ao barulho do motor do automóvel estacionado junto das janelas da sala onde teve lugar a execução. O próprio guarda não se apercebeu do que se passou, regressando ao seu posto dois dias depois.
Foi infrutífero o inquérito ulterior conduzido pelos militares que pretenderam recuperar os cadáveres.
Os Romanov estavam vestidos quando foram fuzilados, mas despiram-nos para queimar os corpos. Algumas jóias estavam cosidas ao vestuário e parte delas caiu assim na fogueira."
A morte do czar impediria que os contra-revolucionários se apossassem de um "estandarte vivo" para restaurar o imperialismo.



Um pôster de propaganda bolchevique celebrandoo segundo aniversário da Revolução de Novembrode 1917. A supremacia bolchevique foi assegurada peladerrota das forças "brancas" contra-revolucionáriaspelo Exército Vermelho de Trotski em 1920 (AKG).

quinta-feira, 28 de maio de 2009

PAC NAS FAVELAS


PAC das favelas
Saiba como serão as obras do PAC em Manguinhos
Publicada em 18/02/2008 às 16h18m
O Globo Online
RIO - Entre as favelas que serão beneficiadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal está o Complexo de Manguinhos. A obra, que começa a partir de 7 de março, prevê a demolição de 1.871 casas nas comunidades para construir, entre outras coisas, um sistema de saneamento básico e pavimentação. ( Veja fotos da fila para conseguir emprego )
Obras do PAC já alteral rotina dos moradores de Manguinhos
Veja como serão as obras do PAC em Manguinhos
Para as crianças, está prevista a construção de uma área de lazer, uma ciclovia de 5.150 metros de extensão, um campo de futebol soçaite com grama, duas quadras poliesportivas - uma coberta e outra descoberta - duas piscinas e duas pistas de skate. Serão construídos também centros de integração, postos de saúde, duas escolas de ensino médio, uma padrão e outra de referência, uma biblioteca pública, uma escola técnica e duas creches de ensino infantil.
A estação de trem de Manguinhos passará a ser intermodal, permitindo ligação com outros meios de transporte. A linha férrea vai ser suspensa sete metros e um pequeno shopping será erguido sob ela.
Apesar de as lideranças comunitárias garantirem que o tráfico não vai interferir tanto no cadastramento dos moradores que querem trabalhar no PAC, quanto durante as obras, a polícia já está se prevenindo para o pior. Serão montados em Manguinhos quatro pontos de permanência, onde serão construídos prédios de três andares com blindagem. Em cada um deles ficarão 40 policiais.
As obras do PAC oferecerão 1,3 mil vagas de serventes, ajudantes, carpinteiros, eletricistas, marceneiros, pedreiros e armadores de andaimes, entre outras, além de funções na área administrativa. A estimativa é que as faixas salariais variem de R$ 600 a R$ 900. Como os cadastrados integrarão a rede do Sistema Nacional de Emprego (Sine), quem não for aproveitado nas obras do PAC poderá ser empregado em outros empreendimentos, segundo o secretário de Trabalho e Renda.
Segundo o presidente da Associação de Moradores de Vila Turismo, Erivaldo Silveira de Lira, há 14 comunidades no complexo: Vila Turismo, CHP 2, João Goulart, Morro do Amorim, Varginha, Mandela 1, Mandela 2, Mandela de Pedra, União de Vitória, Correios, Comunidade Agrícola, Samora Michel e Embratel.
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domingo, 17 de maio de 2009

FOME ZERO - CISTERNAS




Desde 2003, o Governo Federal apóia e financia programas de construção de cisternas de placas e formação para que as comunidades locais convivam com o semi-árido. A cisterna é uma tecnologia popular para a captação de água da chuva e representa uma solução de acesso a recursos hídricos para a população rural da região. Elas são destinadas à população rural de baixa renda que sofre com os efeitos das secas prolongadas, que chegam a durar oito meses do ano. Nesse período, o acesso à água normalmente ocorre por meio de barreiros, açudes e poços que ficam a grandes distâncias e possuem água de baixa ou baixíssima qualidade, provocando várias doenças e enfermidades nas populações que se vêem obrigadas a consumir água proveniente dessas fontes. :: topoObjetivo Geral Apoiar estados, órgãos federais e sociedade civil atuantes na região semi-árida na implementação de programas que visem garantir o acesso à água potável, como componente fundamental da garantia da segurança alimentar e nutricional, para as famílias de baixa renda do sertão nordestino. É, portanto, objetivo do programa possibilitar à população do semi-árido o acesso a uma estrutura simples e eficiente de captação de água da chuva e de aproveitamento sustentável de recursos pluviais, bem como fomentar a formação e a capacitação para a convivência sustentável com o Semi-Árido.O programa também espera contribuir com a integração União, Estados, Municípios e Sociedade Civil na implementação de ações que tenham como foco a convivência com o semi-árido.:: topoPúblico alvo As famílias de baixa renda da zona rural de municípios do semi-árido brasileiro, que não disponham de fonte de água ou meio suficientemente adequado de armazená-la para o suprimento das suas necessidades, são as principais beneficiárias do programa. Elas devem estar enquadradas nos critérios de elegibilidade do Programa Bolsa Família, do Governo Federal, mesmo que ainda não tenham sido beneficiadas.
:: topoResultados EsperadosOs maiores impactos da cisterna são relacionados à saúde, especialmente de crianças, e à possibilidade de alteração da rotina diária proporcionada pelo aproveitamento do tempo antes gasto no trajeto percorrido para buscar água.O quadro comparativo abaixo refere-se à diferença constatada entre as realidades antes e depois da construção das cisternas, seus impactos e conseqüências diretas para a população beneficiada:
Antes da Cisterna:
Depois da cisterna:
A água utilizada para consumo doméstico vinha de fontes inadequadas, como: barreiros, tanques de pedra e cacimbas.
A água da chuva armazenada é utilizada durante a seca para o consumo das famílias.
Ocorrência freqüente de doenças hídricas (diarréias e verminoses).
Redução de casos de doença nas famílias.
Elevada taxa de mortalidade infantil.
Queda na taxa de mortalidade infantil.
Muito tempo gasto, principalmente por mulheres e crianças, percorrendo longas distâncias para buscar água.
Maior disponibilidade de tempo para produção (geração de renda), afazeres domésticos, atenção aos filhos e outras atividades. :: topo

sábado, 16 de maio de 2009

QUE TRISTE... QUE VERGONHA


Hoje eu estou postando sobre um assunto que já conheço de longas datas e que sempre me impressionou pela extensão da tragédia e falta de humanidade.
O mundo caresse de sensibilidade e de percepção para entender que os animais também sentem dor, tédio e fome. Fazer que um ser vivo vire moeda de troca as custas de muito sofrimento, de dor e fardá-lo a viver deitado em uma jaula é algo tenebroso.
Abaixo tem uma matéria abordando o assunto onde ursos são mantidos dentro de jaulas com tubo em sua visícula para ser retirada a sua bílis onde servem como iguarias em restaurantes chineses.... VERGONHOSO


Várias associações de defesa dos animais têm denunciado uma prática hedionda que se tem verificado na China: existem fazendas que se dedicam à extracção da bílis dos ursos. A WSPA (World Society for the Protection of Animals) tem investigado essas fazendas e tentado minorar o sofrimento destes animais, contudo, não tem sido bem sucedida.
Nestas fazendas, os ursos vivem aprisionados em jaulas com espaço suficiente para eles caberem, mal podem movimentar-se, sentar-se ou mudar de posição. O chão das jaulas é feito de barras de ferro, o que provoca ferimentos nas patas, na cabeça e nas costas. Para incentivar a produção de bílis, são alimentados duas vezes por dia. A alim
entação é feita à base de puré de milho, maçãs, tomates e água com açúcar. Isto, nas fazendas que têm as “melhores” condições.
Esta associação visitou duas fazendas modelo do governo chinês, que considera que as condições de tratamento têm melhorado: agora os ursos são colocados numa jaula menor, duas vezes ao dia, enquanto se extrai a bílis; depois deixam-nos passar para uma jaula maior onde podem virar-se e ficar de pé.

Como tudo se processa
O que acontece a estes animais é, resumidamente, o seguinte:
- alguns animais são capturados no seu habitat natural;
- os que já nascem nas fazendas (ou são capturados ainda bebés), quando têm cerca de 3 meses são retirados das mães. Depois são imediatamente treinados para performances de circo, nomeadamente, boxe, equilíbrio em cima de uma corda, andar de bicicleta e também para atrair turistas;
- quando têm cerca de 1 ano, acabam as performances;
- aos 3 anos são levados para as jaulas até crescerem completamente. Durante esse período podem ficar dois ursos numa jaula;
- quando atingem a idade adulta, tem inicio a extracção da bílis. São então transferidos para jaulas que não permitem grande movimentação para tornar mais fácil o processo de extracção.
Na maioria das fazendas, o procedimento cirúrgico que permite a extracção da bílis é feito pelos próprios donos, sem qualquer treino veterinário. O método difere de fazenda para fazenda, mas em todas elas os ursos têm uma aber
tura no abdómen e na vesícula, onde é introduzido um tubo ou é forçada a entrada de uma vara de aço na vesicula, deste modo o liquido escorre na direcção certa. Nestas implantações, a maioria dos ursos acaba por morrer devido a infecções e outras complicações. Cerca de 80% dos ursos morrem com estas “cirurgias” e a sua esperança média de vida diminui drasticamente (entre 5 a 10 anos). Quando ficam doentes, são-lhes administradas drogas, se não resultar, são abandonados à sua própria sorte dentro das jaulas.
A bílis é produzida pelo fígado e armazenada na vesícula. Entre 10 e 20 mg de bílis são retiradas de cada urso (2 vezes ao dia) enquanto estes se alimentam, impedindo que a digestão do urso seja adequada. Durante a este procedimento, os investigadores da WSPA testemunharam sinais de stress severo nos ursos. Alguns gemem e batem com a cabeça contra a grade, outros tentam morder as próprias patas. Um outro comportamento anormal para os ursos é o facto de as mães comerem os seus filhos, o que demonstra o stress a que estão submetidos estes animais, uma vez que, no seu habitat natural os ursos não fazem isso.

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Comercialização é lucrativa
O comércio da bílis e da vesícula é muito lucrativo, pois, o seu uso faz parte da Medicina Tradicional Chinesa. Há mesmo provas de que, para além da Ásia, também na América do Norte e do Sul estão a ser mortos ursos para extracção de vesícula. No Equador, por exemplo, pessoas estavam a caçar ursos para, posteriormente, vender a vesícula a negociantes coreanos. Cada vesícula era vendida a um valor que representa cinco salários mínimos desse país.
A produção de bílis desidratada ronda os 7000 kg por ano. E, a cada ano que passa, aumenta drasticamente, uma vez que a bílis também é usada como ingrediente de champôs, vinhos, gotas para os olhos e diversas pomadas. Isto apesar de haver muitos produtos alternativos no mercado e que fazem o mesmo efeito. Muitos praticantes de medicina na China, admitem que há pelo menos 75 ervas, que podem substituir a bílis de urso.
Apesar de saberem isto, a produção de bílis continua, bem como o sofrimento deste animais, e parece que apesar dos muitos apelos feitos por várias associações de protecção dos animais para que se acabe com esta indústria e se preserve a vida selvagem

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Bebê gorila é salvo de traficantes no Congo


Autoridades do leste do Congo salvaram bebê gorila de um traficante de animais. O animal estava escondido em um saco dentro de um avião. O flagrante ocorreu na cidade de Goma. Funcionários no Parque Nacional de Virunga disseram nesta terça-feira que o animal havia ficado desidratado por ter sido mantido no saco por mais de seis horas. As informações são da agência AP.
As autoridades prenderam o traficante no Aeroporto Internacional de Goma. Emmanuel de Merode, diretor do parque, afirmou que houve um "significativo aumento" no tráfico de bebês-gorilas nos últimos meses. Ele falou que os bebês da espécie são vendidos por até US$ 20 mil cada um no mercado ilegal de animais.
No mundo, existem atualmente apenas cerca de 720 gorilas da montanha, de acordo com informações do Parque Nacional de Virunga.
O bebê gorila foi retirado de dentro de um saco, onde foi mantido por seis horas escondido a bordo de um avião, no Aeroporto Internacional de Goma, no Congo
28 de abril de 2009
AP

sábado, 2 de maio de 2009

O CARA


VER A IMAGEM DÁ UM POUQUINHO DE ESPERANÇA DE QUE AS COISAS VÃO MELHORAR, O MUNDO ESTÁ CAMINHANDO PARA ALGO MAIS COERENTE

FAZER O QUE DÁ PRAZER




Depois de um longo e tenebroso inverno e as portas de mais um bom feriado prologando, de novo posso ficar mais próxima do meu tenro e tão "abandonado" blog.




Estava pensando nessa semana o quanto estou cansada e até um pouco atordoada por ter tantas coisas a fazer me dedicar e o trabalho de forma arbitrária suga quase todo meu dia sobrando-me poucas horas para me dividir em obrigações, afeições, prazeres e atenções com os meus.

Esse questionamento esteve latente nesses dias em que inesperadamente minha rotina diária foi alterada e mais uma vez tenho que fazer malabarismo para não deixar ninguém de lado.

Acredito que estou conseguindo reprogramar tudo, mas na verdade o post de hoje eu queria falar sobre a dor e a delícia em que se divide o meu trabalho e acabei anunciando com outras inquietações.

Tantas já conhecidas são as dificuldades em que os professores brasileiros vivem no seu dia a dia e eu não fujo dessa regra, também caio nas armadilhas da engrenagem do sistema de ensino teimam em nos fardar. Fico desanimada, cansada, mas por outro lado tenho plena consciência de ter em mãos a mais poderosa de todas as profissões: a que detém o poder de ajudar na formações de um ser humana em construção e transformação.
Nesse ano em especial fui presenteada com uma turminha de primeiro ano é a melhor que tive até hoje é aquela que me proporcionada mais prazer e satisfação em trabalhar.
Como é prazeroso vê-los a cada dia crescerem um pouquinho. Muitas crianças chegaram sem saber pegar em um lápis hoje já desenham a mágica das letrinhas.....